Musica para os meus ouvidos

Tuesday, January 31, 2006

Sisters Of Mercy em Portugal

Os Sisters of Mercy, um dos grandes ícones musicais dos anos 80, estão de volta a Portugal no próximo dia 5 de Abril. Apesar de não gravarem nada desde 1990, altura em que lançaram "Vision Thing", eles têm-se mantidos activos e espera-se o lançamento de novo album.
O concerto irá ter lugar no Coliseu dos Recreios e os bilhetes custarão entre 20 e 25 euros.

Monday, January 30, 2006

Playlist de Janeiro 2006

A partir deste mês resolvi inaugurar uma nova rubrica em que irei aprensentar as musicas que mais ouvi durante o mês anterior.
Sendo assim aqui fica a playlist de Janeiro:
* Be Your Own Pet - Damn Damn Leash
* The Automatic - Recover
* iForward, Russia! - Eight
* Clear Static - Make Up Sex
* Stellastar - Sweet Trouble Soul
* Mystery Jets - Alas Agnes
* Wolfmother - Mind´s Eye
* Baumer - Take What´s Mine
* The Futureheads - Area
* Boy Kill Boy - Civil Sin
* The Strokes - Juicebox
* Isobel Campbell & Mark Lanegan - The False Husband
* The Kooks - See The World
* Scenario Rock - Skitzo Dancer (Part l)
* The Chalets - Red High Heels
* Tiga - You Gonna Want Me
* The Organ - Memorize the City
* Test Icicles - Circle Square Triangle
* Filter - The Only Way is the Wrong Way
* Broken Social Scene - 7.4 Shoreline
* Broken Social Scene - Bandwitch
A partir do próximo mês irei apresentar uma nova rubrica chamada: "Os Discos da Minha Vida"

Sunday, January 29, 2006

Two Gallants

Para conhecer-mos melhor este duo norte-americano temos de fazer uma viagem até ás raízes da musica norte-americana. Folk, blues... Bob Dylan...
Adam Stephens e Tyson Vogel são amigos desde os tempos da escola. Os seus primeiros concertos foram nas ruas de São Francisco, onde conseguiram as suas primeiras audiências. Apesar dos seus 20 e poucos anos eles já têm uma “bagagem” musical que poucos jovens da sua idade se podem orgulhar de ter. Lembro-me aqui de um moço de nome Connor Oberst também chamado de Bright Eyes.
Duas vozes, guitarra, bateria, harmónica, um punhado de musicos convidados, fazem do som desta dupla algo muito pessoal.
Em 2004, o disco de estreia “The Throes” dava-lhes aclamação mundial levando-os até algumas listas de melhores álbuns do ano. Na sequência desse excelente trabalho chega-nos agora “What The Toll Tells”. Produzido por Scott Solter (produtor de Spoon, Mountain Goats e John Vanderslice) num estúdio minúsculo de São Francisco, este disco contém muito mais sentido de humor, dor além de ser bastante mais acessível que o trabalho anterior. Muitas das canções deste album são dos primórdios do grupo, tendo sido tocadas pelas ruas de São Francisco. Em alguns dos casos levaram “roupagem” nova, mas por certo farão a delícia aos primeiros fãs deste grupo. Por mais que os senhores “british” tentem fazer melhor música, não há dúvidas que as raízes do rock continuam nos Estados Unidos e estão aqui bem presentes nos trabalhos desta dupla... Uma salva de palmas para mais um dos trabalhos mais interessantes deste início de ano, se faz favor.

Friday, January 27, 2006

Depeche Mode em Alvalade

Se você é daqueles que guarda tudo para a última hora e não conseguiu comprar bilhetes para Depeche Mode (como eu) alegre-se, pois eles irão estar de volta a Portugal, desta vez no Estádio de Alvalade.
A data é dia 28 de Julho, e os bilhetes serão postos à venda na primeira semana de Fevereiro, custando os bilhetes entre os 38 e 90 euros.
Desta vez não têm desculpa!!!

Clear Static

São originários de Hollywood mas não são nenhumas estrelas de cinema. Arriscam-se sim, a ser novas estrelas da musica pop americana.
Na sequência de bandas como os The Bravery ou os The Killers, mas também dos Duran Duran chegam-nos estes 5 rapazes carregadinhos de glamour e influencias dos anos 80. Ainda é muito cedo para prever o que pode saír daqui, mas podem desde já deliciar-se com o exelente video “Make Up Sex” enquanto esperamos pelo album de estreia com saída prevista lá para Março.
Promessas, promessas...

Grandaddy separam-se

Jason Lytle vocalista dos norte-americanos Grandaddy anunciou hoje que o fim da banda está próximo. Depois de uma carreira de 14 anos e 4 albums os Grandaddy irão lançar ainda um quinto e ultimo album, com data prevista para Maio e com o nome "Just Like The Fambly Cat".
Na memória ficam musicas como "The Crystal Lake" ou "Hewlett´s Daughter".

1001 Albums You Must Hear Before You Die

Este é o livro que eu vi à venda na Fnac. Acho que não vou resistir, vou ter que o comprar.
Para todos os apreciadores de boa musica trata-se de uma obra a adquirir. Uma compilação dirigida por 90 críticos de renome internacional que abrange desde a década de 50 até ao ano de 2005.
Depois de ter dado uma vista de olhos no livro notei algumas lacunas e não concordei com algumas escolhas, mas sem dúvida que há ali muita matéria a ler.
Ao lerem este livro vocês vão imaginar-se como um miúdo no jardim escola a trocar os seus cromos preferidos: "Tenho, tenho, não tenho, tenho, não tenho..." Só que aqui são discos.

Monday, January 23, 2006

Whatever People Say I Am, That´s What I´m Not - Artic Monkeys

Este é o disco que vai dividir muita gente. Para uns vai ser o grande disco que vai mudar a história do rock (já li a crítica no site do NME), para outros vai ser o maior embuste da história da imprensa. Uma coisa é certa, este é o melhor exemplo doque se passa na actualidade, do poder da imprensa e dos média.
Desde há alguns meses para cá que não se fala noutra coisa em Inglaterra, a MTV não pára de passar os clips, as capas dos jornais e revistas são todas deles... Vamos recuar uns anos atrás, até 1994. Em todo o lado se ouvia falar de Oasis, eram os novos Beatles e não sei quê. Os meninos prometeram muito, e sem dúvida que os dois primeiros albuns são duas obras primas. Mas depois acabaram por caír num marasmo banal. Birras, zangas, e a qualidade foi-se perdendo. Hoje em dia não passam de uma banda normal. Depois deles houve muitas outras que foram tipo “levadas ao colo”, umas boas outras nem por isso, mas há que salientar o grande trabalho da imprensa, sobretudo a britânica. Reparem no nosso país, o que é que eles fazem pela música portuguesa. A única medida que os vejo tomar é obrigarem as rádios nacionais a passarem 50% de música nacional, quando nem 10% tem qualidade.
Os Artic Monkeys já há alguns meses que aparecem em capas de tudo o que é revistas Inglesas. Os seus singles chegam ao primeiro lugar de tudo quanto é top, e este album de estreia arrisca-se a ser o “primeiro album” mais rentável da história da música. Digam-me cá uma coisa... Isto é ser alternativo? Isto é indie? Claro que não. Nesta altura do campeonato, até a velhinha que é cozinheira em casa do senhor Tony Blair anda a cantarolar as músicas dos Artic Monkeys enquanto frita um ovo na cozinha do senhor primeiro ministro...
O “objecto” Artic Monkeys não é mais do que uma enorme estratégica de marketing, um complot de diversos orgãos da comunicação social, como o New Musical Express, da MTV entre outros, talvez para mostrarem o seu poderio em especial em relação aos Estados Unidos. Eles até têm potencial, eu vejo qualidade neles, talvez ao nível de uns Kaiser Chiefs, mas por muito que eles queiram ser rebeldes e seguir o seu caminho, eles vão estar sempre “controlados” pela máquina comercial que está atrás deles. Nunca poderão ser uns rebeldes como os Sex Pistols ou uns The Clash, ou uns tecnicistas como os Radiohead porque no fundo eles foram criados para isto, para ser uma banda para massas, para serem os meninos bonitos da sua geração. Confesso que o album até me agrada, tem musicas que entram bem no ouvido, umas boas letras, e eles até têm força de vontade mas são mais os contras que os prós... Nunca chegarão aos calcanhares de um “Is This It” dos the Strokes. E pronto não se fala mais nisso!
“Whatever People Say I Am, That´s What I´m Not” está á venda a partir de hoje em Inglaterra.

Saturday, January 21, 2006

Broken Social Scene

Não consigo passar sem vos falar de Broken Social Scene, apesar de já ter incluído este disco na minha lista dos melhores do ano e do seu lançamento ser de Outubro passado.
Em primeiro lugar comparo-os com os Arcade Fire. Ambas as bandas são do Canadá, ambas são compostas por vários elementos e diversos instrumentos, e ambas fazem um tipo de som que considero diferente. Mas não quero dizer com isto que vamos ter aqui uns novos Arcade Fire.
O numero de elementos da banda é um numero que cresce disco após disco (este é o terceiro e tem o mesmo nome do grupo), e neste disco fixou-se em 17!!! Aos poucos vão-se tornando naquilo que podemos chamar um supergrupo, contando no momento com membros de bandas como Stars, Metric, Feist, Len, Do Make Say Think etc...
O cuidado meticuloso na escolha dos timbres de vozes, guitarras e bateria é de se lhe tirar o chapéu. O incrível é que BSS conseguem ser experimentais e pop ao mesmo tempo. Eles poderiam ser considerados como uma banda de indie rock, mas fazem algo novo, apontam para novas vertentes, com mistura de musica electrónica com novos sons, como o bossa nova.Se considerei Arcade Fire como melhor grupo do ano pela forma como eles foram crescendo e chegando às pessoas ao longo do ano passado, não consigo resistir sem considerar este disco como o melhor de 2005. Só espero que daqui a 12 meses possa estar aqui a nomeá-la a melhor banda de 2006. Descobrem-se cada vez mais à medida que vamos ouvindo.

Isobel Campbell & Mark Lanegan

Isobel Campbell , uma das vozes mais doces da pop independente, continua a sua carreira desde que abandonou os Belle and Sabastian em 2002. Depois de se ter estreado em 2003 a solo com “Amorino” conheceu Mark Lanegan quando este se encontrava em tournée com os Queens of the Stone Age, na Escócia. Deve ter havido algum click entre eles, e Lanegan disse que queria gravar alguma coisa com ela. Campbell empolgou-se e começou a compor material tendo em conta a voz de Lanegan. A colaboração entre ambos aconteceu praticamente toda pela internet já que ela vive em Glasgow e ele em Los Angeles, e eles apenas se voltaram a encontrar para a gravação das musicas.
Foi assim que nasceu este “Ballad of Broken Seas”. Uma bela colecção de duetos que também é um dos mais belos e doces discos deste principio de ano. Se querem saber como seria um dueto entre o diabo e a Mary Poppins, não deixem de ouvir este album.

Charlotte Hatherley abandona os Ash

"Após nove anos, Ash e Charlotte Hatherley concordaram mutuamente separarem-se. A decisão é amigável e ambos desejam o melhor para os respectivos futuros", foi o comunicado que a guitarrista apresentou no seu site oficial para divulgar a sua saída da banda.
Hatherley estava junta com os Ash desde 1997, depois do lançamento do primeiro album da banda. Desde então colaborou com eles em discos como "Nu-Clear Sounds" (1998), "Free All Angels" (2002) e "Meltdown" (2004). Os Ash voltaram assim a ser um trio, como no inicio, enquanto preparam o sucessor de "Meltdown".

Thursday, January 19, 2006

Wolfmother

A musica da Australia tarda a chegar até nós, mas a boa chega sempre. Os Wolfmother são um dos melhores exemplos que saíram daquela grande ilha nestes ultimos tempos.
Depois do furor feito pelo primeiro EP partiram para os Estados Unidos onde gravaram o seu album de estreia no lendário estudio Sound City, que anos antes já havia dado luz a albuns como “Nevermind” ou “Rumours” dos Fleetwood Mac. Facilmente conquistaram o seu país no final de 2005, tendo ainda feito tournées nos Estados Unidos e Inglaterra. Finalmente em 2006 “Wolfmother”, o album de estreia irá ter lançamento internacional e como se espera, com sucesso.
Existe uma grande mística à volta deste simpático trio. As influências deles vão direitinhas ao rock clássico e psicadélico dos anos 70. Rock puro, sem nada de electrónico como a maioria das bandas da actualidade, fazendo lembrar lendas como Led Zeppelin ou Black Sabbath. A ouvir musicas como “Woman” ou “Mind´s Eye”, e digam-me lá se pelo menos a primeira não tem algo de Robert Plant presente...

The Smashing Pumpkins: será desta vez o regresso?

Depois de Billy Corgan ter anunciado a sua intenção de reunir a banda, voltam a circular rumores que o seu regresso poderá estar próximo.
Em declarações na sua página oficial Billy afirmou que a surpresa poderá ser anunciada em breve.
O New Musical Express adianta mesmo que o grupo tem fortes possibilidades de fazer parte do cartaz de Coachella, que terá lugar em 29 e 30 de Abril deste ano. Com o apoio do baterista Jimmy Chamberlain resta saber se James Iha e D'Arcy também farão parte do projecto, o que para já parece dificil. Na minha opinião nada fará sentido sem a colaboração destes dois.

Friday, January 13, 2006

iForward Russia!

Directamente da cidade Leeds, um dos epicentros da cena musical actual, chega-nos mais uma banda que poderá ser das grandes revelações de 2006.
Ao seu som podemos chamar algo como dance-funk-pogressive-post-punk. Apenas 2 singles lançados e uma série de concertos arrasadores em 2005 foram o suficiente para serem considerados como uma das next-big-things(digo things porque cada vez aparecem mais bandas com esse estatuto, sobretudo de Inglaterra).
Enquanto esperamos pelo album, ainda sem data de saída e que provavelmente será um dos melhores albuns de estreia dos últimos anos, vai saír no próximo dia 16 um terceiro single, "Twelve".
Uma das particulariedades desta banda é que todas as musicas têm nomes de numeros, e foram numeradas pela ordem em que foram feitas.
Preparem-se, porque vai saír daqui uma bomba!

Thursday, January 12, 2006

Mão Morta em DVD

Segundo uma notícia no site oficial da banda os Mão Morta vão editar pela primeira vez em dvd o espectáculo "Müller no Hotel Hessischer Hof". Este espectáculo foi gravado no Pequeno Auditório do Centro Cultural de Belém em Janeiro de 1997 e teve edição em VHS em Maio do mesmo ano.
Nos extras pode encontrar por exemplo o videoclip do tema "Floresta em Sonho", na minha modesta opinião de fã uma das melhores canções da banda.
Agora com licença, que eu vou a correr comprar!

Wednesday, January 11, 2006

Love of Diagrams

Apesar de terem já 4 anos de vida, apenas agora descobri esta exelente banda de post-punk Australiana. Foi em 2001 que os 3 membros deste pequeno grupo de Melbourne começaram a tocar juntos em festas, tendo rapidamente ganho a reputação de uma das bandas mais enérgicas e dinâmicas na cidade. Lançaram um album em 2003 chamado "The Target is You" com o qual ganharam bastante reputação no país. Falava-se que era a reação australiana aos Yeah Yeah Yeahs e chegaram mesmo a andar em digressão pela Europa e pelo Japão com bandas como Stereolab e Blonde Redhead. Contudo, foi com um EP lançado em finais de 2004 que começaram a ser notados. " We Got Communication EP" só agora chegou ocidente revelando este talento de Melbourne. Para conhecerem o som deles podem fazer o download da musica "No Way Out" no site da banda: http://www.loveofdiagrams.com

Nomeações para os Brit Awards

Kaiser Chiefs, James Blunt e Coldplay foram os mais nomeados na edição deste ano dos Brit Awards. A lista dos nomeados saíu hoje mesmo, sendo os vencedores conhecidos no próximo dia 15 de Fevereiro no London Earl´s Court.
Aqui está a lista dos nomeados nas principais categorias:
British Solo Male Artist: - Antony and the Johnsons; Ian Brown, James Blunt; Robbie Williams; Will Young
British Female Solo Artist: - Charlotte Church; Kate Bush; Katie Melua; KT Tunstall; Natasha Bedingfield
British Group: - Coldplay; Franz Ferdinand; Gorillaz; Hard-Fi; Kaiser Chiefs
British Album: - Coldplay - X&Y; Gorillaz - Demon Days: James Blunt - Back To Bedland; Kaiser Chiefs - Employment; Kate Bush - Aerial
British Breakthrough Act: - Artic Monkeys; Kaiser Chiefs; James Blunt; KT Tunstall; The Magic Numbers
International Male Solo Artist: - Beck; Bruce Springsteen; Jack Johnson; John Legend; Kanye West
International Female Solo Artist: - Bjork; Kelly Clarkson; Madonna; Mariah Carrey; Missy Elliot
International Group: - Arcade Fire; Black Eyed Peas; Green Day; U2; White Stripes
International Album: - Arcade Fire - Funeral; Green Day - American Idiot; Kanye West - Late Registration; Madonna - Confessions on a Dancefloor; U2 - How To Dismantle An Atomic Bomb
International Breakthrough Act - Arcade Fire; Daniel Powter; Jack Johnson; John Legend; Pussycat Dolls
Outstanding Contribution To Music: - Paul Weller
Aceitam-se apostas.

Friday, January 06, 2006

Bloc Party em estudio

Os fans de "Silent Alarm" e da banda de Kele Okereke podem esfregar as mãos de contentes porque os Bloc Party estão de regresso ao estudio durante este mes de Janeiro. Ainda não se sabe qualquer promenor sobre a datas de lançamento, mas eles prometem trabalhar no segundo disco com todo o cuidado. Poderão ser incluidas musicas como: "The Present", "Into the Blue" ou "Kids".

The Strokes - First Impressions Of Earth

Talvez aqueles que esperavam que este fosse “o album” dos The Strokes ou o disco que viesse salvar o rock and roll tenham ficado um pouco desiludidos, sobretudo depois das promessas do primeiro single ,“Juicebox”. Embora um pouco aquém do “Is This it” este não deixa de ser um grande album de Strokes. Vão buscar um pouco dos dois albuns anteriores, mais guitarras a roçar um pouco o rock de garagem (no bom sentido, claro) e uma voz mais gritante que o habitual, mas não há nenhuma pérola como “Hard to Explain” ou “Last Night”. “Juicebox”, mesmo assim, está perto das melhores canções da banda. “First Impressions of Earth” apesar de tudo, mantém os Strokes como uma das maiores bandas da actualidade.

Sunday, January 01, 2006

The Chalets

Os The Chalets são uma banda que facilmente podia ser comparada a outras como Franz Ferdinand ou Kaiser Chiefs mas eles têm outros trunfos, e que trunfos... Meninas, meninas lindas com grandes vozes e os melhores trajes ao vivo desde a era de Ziggy Stardust de Bowie.
Check In é o album que definitivamente vem a colocar Dublin no mapa da cena musical. Os The Chalets escrevem divertidas musicas pop com guitarradas distorcidas adicionadas com linhas de sintetizador a que podemos chamar de art-rock ou post punk. Um exelente balanço entre substancia e estilo faz deste album um bom disco de estreia.
Prestem atenção sobretudo aos dois singles "No Style" e "Love Punch".

The Paddingtons

Confesso que os The Libertines são uma banda que nunca me disseram muito (dois albuns medianos, nenhum deles consegue sequer chegar ao bom) mas tenho que concordar que influenciaram muitas das novas que aparecem todos os dias, talvez pela maneira rebelde com que abordavam o dia a dia. Os The Paddingtons podem muito bem ser considerados uns clones deles, até já vi escrito algures "The New Libertines". Detesto este rótulo.
First Comes First, tal como o nome indica é o album de estreia, e até é bastante bom. É crú, áspero revolucionário, e tem algo juvenil e rebelde que corre nas suas veias e faz deles bastante atraentes para quem não gosta de jogar segundo as regras. Etiqueta-los de novos Libertines seria substimar o seu valor e dar a muita importância a esse fenómeno que se chamou "The Libertines".
Vamos esperar que estes The Paddingtons não desapareçam logo tal como acontece com outros "clones"